“Cada um tomará para si um cordeiro, segundo a casa dos pais, um cordeiro para cada família. Mas, se a família for pequena para um cordeiro, então, convidará ele o seu vizinho mais próximo, conforme o número das almas; conforme o que cada um puder comer, por aí calculareis quantos bastem para o cordeiro” (Êx 12.3-4).
O cordeiro devia ser comido inteiro, comido por todos, e comido de uma só vez. O Senhor Jesus deve ser recebido na alma, como seu alimento, e cada um do seu povo deve fazê-lo com um Cristo total, e neste instante.
I. O TEXTO LEMBRA-NOS DE UM PRIVILÉGIO PRIMÁRIO
1. Que cada homem de Israel comeu a páscoa para si próprio; “conforme o que cada um puder comer”. Do mesmo modo nos alimentamos de Jesus, cada qual conforme seu apetite, capacidade e força para fazê-lo.
2. Mas essa mesma deliciosa refeição deve ser desfrutada por toda a família: “um cordeiro para cada família”.
Que não se desprezem esses dois privilégios. Que nenhum homem esteja contente sem a salvação pessoal, nem sem a salvação de toda a sua casa. Ambos os privilégios nos são prometidos naquele famoso texto de Atos 16.31.
II. O TEXTO MENCIONA UMA POSSIBILIDADE E PROVÉ PARA ELA
Pode haver falta de pessoas que se alimentem do Cordeiro, embora não possa haver falta de alimento para elas se nutrirem. A última coisa que foi providenciada para a grande festa das bodas foram os convidados. Os bois e os animais cevados foram mortos, e tudo já estava pronto, bem antes que “a sala do banquete ficasse repleta de convivas:”.
1. Uma só família certamente é recompensa pequena demais para Jesus – pequena demais para o Cordeiro.
2. Uma só família é pequena demais para render-lhe todo o louvor, adoração, serviço e amor que Ele merece.
3. Uma só família é pequena demais para fazer toda a obra de anunciar o Cordeiro de Deus, manter a verdade, frequentar a igreja, conquistar o mundo. Portanto, convidemos o vizinho mais próximo de nossa casa. Se nosso vizinho não vier quando convidado, a responsabilidade não é nossa; mas se ele pereceu porque não o convidamos, a culpa pelo sangue recairia sobre nós. “Se não falares […] o seu sangue eu requererei da tua mão”(Ez 33.8).
III. O TEMA TODO SUGERE IDÉIAS SOBRE A COMUNHÃO DOS VIZINHOS NO EVANGELHO
1. É bom que indivíduos e famílias se desenvolvam sem egoísmo e busquem o bem de todo um círculo amplo.
2. É uma bênção, quando o centro de nossa sociedade é o “cordeiro”.
3. Inúmeras bênçãos já fluem para nós, advindas das amizades que surgiram de nossa união em Jesus. A camaradagem da Igreja tem sido um dos frutos nesse sentido.
Um menino perguntou à sua mãe qual dos personagens de “O Peregrino” ela mais apreciava. Ela respondeu: “Cristão, é claro; ele é o herói da história toda”. O menino disse: “Eu não, mamãe, eu gosto mais de Cristiana, pois quando Cristão saiu em sua peregrinação, partiu só, mas quando Cristiana saiu, levou consigo os filhos”.
Um homem se dirigia ao trabalho certa manhã, quando lhe disseram que o río havia transbordado e estava inundando o vale, levando morte e destruição por onde passava. Seu informante não parecia muito preocupado com o problema, mas o corajoso operário desceu em disparada para a parte mais baixa do vale gritando: “Se for assim, alguém tem de avisar as pessoas”. Por sua oportuna advertência, salvou a vida de muitas pessoas.
Pequena para um Cordeiro
DEUS SEJA LOUVADO