Leitura Diária
Mateus 4.
1 Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo.
2 E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome;
3 E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães.
4 Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.Atos 13.
2 E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado.
3 Então, jejuando e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram.
O jejum é uma prática espiritual milenar que transcende culturas e religiões, mas é particularmente significativo no cristianismo. Referências bíblicas ao jejum, como em Mateus 4:1-4 e Atos 13:2,3, destacam sua importância como um meio de comunhão mais profunda com Deus e uma ferramenta para fortalecer o espírito.
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Na narrativa bíblica, o jejum é frequentemente associado a períodos de intensa oração e busca por direção divina. Jesus Cristo jejuou por 40 dias no deserto, preparando-se para seu ministério, demonstrando a relevância do jejum como preparação para grandes obras e desafios espirituais. Da mesma forma, a igreja primitiva praticava o jejum coletivo antes de tomar decisões importantes, como evidenciado em Atos 13:2,3, onde os líderes da igreja jejuaram e oraram antes de enviar Barnabé e Saulo em missão.
A prática do jejum é vista como uma forma de renúncia voluntária, não apenas de alimentos, mas também de outras necessidades ou desejos físicos, para focar na vida espiritual e na relação com o divino. Essa abstinência voluntária é um ato de humildade e dependência de Deus, reconhecendo que as necessidades espirituais transcendem as físicas.
Os benefícios do jejum vão além do fortalecimento espiritual. Ele promove disciplina, autocontrole e purificação, tanto física quanto espiritual. Ao jejuar, os cristãos se tornam mais sensíveis à voz de Deus, aumentam a fé e a confiança Nele, e podem experimentar uma renovação espiritual e um sentido mais profundo de comunhão com o Criador.
No entanto, é essencial abordar o jejum com a perspectiva correta. Não é uma prática para ganhar favor ou mérito diante de Deus, mas sim uma expressão de amor, devoção e busca sincera por Sua presença. O jejum deve ser acompanhado de oração e reflexão, permitindo que o indivíduo se abra para a orientação e o discernimento espiritual.
Em resumo, o jejum é uma prática espiritual valiosa que, quando realizada com a intenção correta e um coração aberto, pode enriquecer a jornada espiritual de um cristão, aproximando-o de Deus e fortalecendo sua fé.