10. Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma.
10. Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal.
12. E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra.
A obra da evangelização é uma urgência no Reino de Deus. Essa é a missão que Jesus confiou aos seus discípulos antes de subir aos céus: “Ide, pois, e ensinai a todas as nações, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a observar tudo o que vos ordenei” (Mt 28.19-20). A evangelização não é uma opção, mas um dever de todo cristão que ama a Deus e ao próximo.
Mas o que é evangelizar? É anunciar a Boa Nova de Jesus Cristo, que é o caminho, a verdade e a vida (Jo 14.6). É testemunhar com palavras e obras o amor de Deus que se revelou em seu Filho, que morreu e ressuscitou por nós. É convidar as pessoas a se converterem e a seguirem a Jesus como seu Senhor e Salvador. É formar discípulos que vivam em comunhão com Deus e com a Igreja, e que se comprometam com a transformação do mundo segundo os valores do Reino.
Para evangelizar, é preciso ter uma experiência pessoal com Jesus Cristo. Não se pode dar o que não se tem. Não se pode falar do que não se conhece. Não se pode amar o que não se vive. A evangelização começa pelo encontro com o Senhor, que nos chama pelo nome e nos envia como seus embaixadores. Esse encontro nos enche de alegria e de esperança, e nos impulsiona a compartilhar com os outros o tesouro que encontramos.
A evangelização também requer uma formação adequada. Não basta ter boa vontade, é preciso saber o que dizer e como dizer. É preciso conhecer a Palavra de Deus, a doutrina da Igreja, a história da salvação, os desafios do mundo atual. É preciso ter métodos e estratégias para comunicar eficazmente a mensagem do Evangelho. É preciso estar preparado para responder às dúvidas e objeções dos que nos ouvem.
A evangelização ainda exige uma atitude de serviço e de humildade. Não somos donos da verdade, mas servos da verdade. Não somos juízes dos outros, mas testemunhas do amor. Não somos superiores aos que evangelizamos, mas irmãos que caminham juntos. Não buscamos nossa glória, mas a glória de Deus. A evangelização não é uma imposição, mas um diálogo respeitoso e cordial. A evangelização não é uma conquista, mas um dom.
A obra da evangelização é uma urgência no Reino de Deus. Ela depende da graça de Deus e da colaboração dos homens. Ela exige oração, estudo, trabalho e sacrifício. Ela traz frutos de conversão, santidade e paz. Ela é a razão de ser da Igreja e de cada cristão. Ela é a nossa maior alegria e o nosso maior desafio.