ARA – Almeida Revista Atualizada
O banquete da Sabedoria
1 A Sabedoria edificou a sua casa, lavrou as suas sete colunas.
2Carneou os seus animais, misturou o seu vinho e arrumou a sua mesa.
3Já deu ordens às suas criadas e, assim, convida desde as alturas da cidade:
4Quem é simples, volte-se para aqui. Aos faltos de senso diz:
5Vinde, comei do meu pão e bebei do vinho que misturei.
6Deixai os insensatos e vivei; andai pelo caminho do entendimento.
7O que repreende o escarnecedor traz afronta sobre si; e o que censura o perverso a si mesmo se injuria.
8Não repreendas o escarnecedor, para que te não aborreça; repreende o sábio, e ele te amará.
9Dá instrução ao sábio, e ele se fará mais sábio ainda; ensina ao justo, e ele crescerá em prudência.
10O temor do SENHOR é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo é prudência.
11Porque por mim se multiplicam os teus dias, e anos de vida se te acrescentarão.
12Se és sábio, para ti mesmo o és; se és escarnecedor, tu só o suportarás.
13 A loucura é mulher apaixonada, é ignorante e não sabe coisa alguma.
14Assenta-se à porta de sua casa, nas alturas da cidade, toma uma cadeira,
15para dizer aos que passam e seguem direito o seu caminho:
16Quem é simples, volte-se para aqui. E aos faltos de senso diz:
17As águas roubadas são doces, e o pão comido às ocultas é agradável.
18Eles, porém, não sabem que ali estão os mortos, que os seus convidados estão nas profundezas do inferno.